Necessidade Social do Curso de Engenharia Civil
NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO
- Indicadores Socioeconômicos da População da Mesorregião
A inserção regional da UFMS, vai muito além dos valores legitimados pelos processos históricos, critérios quantitativos ou espaciais. Sua inserção está materializada pela política de ampliação do acesso, permanência e interiorização da educação superior, adotada nos últimos anos pela instituição, com o objetivo de combater o êxodo de estudantes para outras regiões.
É certo que a abrangência geográfica da UFMS tem atendido a uma demanda existente em todo o Estado de Mato Grosso do Sul, parte do oeste do Estado de São Paulo e uma boa parcela dos Estados de Mato Grosso, de Goiás, de Minas Gerais e do Paraná, além de países com que nosso Estado faz fronteira (Paraguai e Bolívia), porém ao fator “região” vem agregar-se uma gama variada de aspectos de ordem cultural, científica, econômica, educacional e social, concretizados nos cursos que oferece.
Mato Grosso do Sul constitui-se num espaço que vem sendo mapeado em sua diversidade linguístico-cultural e étnica, decorrente de um processo dinâmico de povoamento determinante do desenvolvimento de variantes linguísticas e de práticas artístico-culturais heterogêneas, cujo estudo é propiciado pelos cursos da UFMS.
Vista essa inserção de outras perspectivas, além do critério geográfico, podemos mencionar o fato de ser uma universidade pública, que oferece também ensino, pesquisa e extensão na área da saúde, ações que demonstram o relevante papel da UFMS no cenário da região Centro-Oeste e do Estado de Mato Grosso do Sul, que, por sua extensão e localização geográfica, é um polo de desenvolvimento e promissor mercado de trabalho.
Condicionantes de ordem geográfica, econômica, política e cultural do estado de Mato Grosso do Sul demonstram a abertura de um leque de possibilidades de atuação profissional aos graduados (licenciados, bacharéis ou tecnólogos) nos diversos campos. Citam-se, nesse sentido, o intercâmbio direto do estado com países vizinhos componentes do Mercosul, o intercâmbio com estados vizinhos e os esforços para inserir o Estado no circuito turístico nacional e internacional.
No campo das Ciências Exatas, deve-se levar em consideração o fato de que a formação adequada de mão-de-obra qualificada na área das engenharias, da computação e informática para o domínio das novas tecnologias é, atualmente, fundamental e estratégica para o desenvolvimento de qualquer região do país e do mundo.
Em suma, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul concentra a expansão da universidade pública em regiões do Centro-Oeste, suprindo a demanda regional de ensino superior público, na formação de profissionais qualificados e na promoção da inclusão social.
Como indicadores socioeconômicos da população do Estado de Mato Grosso do Sul, apresentamos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
- população residente (Ano 2017): 2.713.147 pessoas;
- classe de rendimento nominal mensal domiciliar (Ano 2010):
- sem rendimento: 619.126 pessoas;
- até 1/4 de salário mínimo: 68.025 pessoas;
- mais de 1/4 A 1/2 salário mínimo: 78.599 pessoas;
- mais de 1/2 A 1 salário mínimo: 394.969 pessoas;
- mais de1 A 2 salários mínimos: 483.734 pessoas;
- mais de2 A 3 salários mínimos: 155.620 pessoas;
- mais de 3 A 5 salários mínimos: 123.205 pessoas;
- mais de 5 A 10 salários mínimos: 91.301 pessoas;
- mais de 10 A 15 salários mínimos: 18.184 pessoas;
- mais de15 A 20 salários mínimos: 12.702 pessoas;
- mais de 20 A 30 salários mínimos: 7.277 pessoas;
- mais de 30 salários mínimos: 6.982 pessoas.
- número de matrículas no Ensino Médio (Ano 2015): 93.257 matrículas.
- Indicadores Socioambientais da Região
O Estado de Mato Grosso do Sul é um estado localizado na região Centro-Oeste, cuja economia é baseada no agronegócio, com alguns polos de extrativismo mineral (como em Corumbá) e siderúrgico e de produção de celulose (com em Três Lagoas). Com baixa industrialização, seus principais produtos de exportação são grãos (principalmente soja e milho), álcool e gado de corte (carne e couro). Com população estimada de 2.651.235 habitantes em 2015, possui baixa densidade demográfica (6,86 hab/km²), distribuídos em 79 municípios. A renda nominal mensal domiciliar per capita é de R$ 1.052,00 (hum mil e cinquenta e dois reais).
O estado possui sua população concentrada, principalmente nas cidades de Campo Grande (32,3 % da população), Dourados (8,25 %), Três Lagoas (4,3 %) e Corumbá (4,1 %).O ecossistema de Mato Grosso do Sul é dividido em duas grandes regiões: o cerrado e o Pantanal (este localizado no Noroeste do estado). O ecossistema pantaneiro tem com principal atividade econômica a criação de gado de corte e o turismo, enquanto o ecossistema do cerrado se encontra bastante destruído pela implantação das culturas de soja, milho, cana (para produção de álcool) e eucalipto (usado para produção de madeira e celulose), além da criação de gado (aproximadamente 20 milhões de cabeças em todo o estado)
- Análise da Oferta do Curso na Região
O Curso de Engenharia Civil é ofertado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul no período diurno (manhã e tarde) e no período noturno (tarde/noite) com 50 vagas anuais para cada período, totalizando assim 100 vagas anuais ofertadas. Além da UFMS o Curso é ofertado no período diurno pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) com expectativa de 60 formandos por semestre. E, pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) com 60 vagas anuais, Nos períodos diurno e noturno é ofertado pela Faculdade Mato Grosso do Sul (Facsul), com 100 vagas anuais, e expectativa de 60 formandos por ano. E, pela Universidade Anhanguera Uniderp com 120 vagas semestrais e expectativa de 60 formandos por semestre.